Quem é o Saci?
O Saci-Pererê é um dos personagens mais
conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem:
31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul
do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do
século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de
cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém,
ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram
modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci
transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com
o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser
representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura
africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O
comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito
divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras
na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos,
emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das
brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém
ou fazer o mal.
Diz o mito que
ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é
necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o
gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele
irá obedecer seu “proprietário”.
Mas,
de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras.
Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de
chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os
segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas
em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua
autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas
travessuras.
A crença neste
personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta
das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos
mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o
personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da
televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem
primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura
infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do
Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com
os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando
as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão,
transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci
também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do
personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
Quem é o Saci?
O Saci-Pererê é um dos personagens mais
conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem:
31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul
do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do
século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de
cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém,
ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram
modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci
transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com
o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser
representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura
africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O
comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito
divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras
na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos,
emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das
brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém
ou fazer o mal.
Diz o mito que
ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é
necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o
gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele
irá obedecer seu “proprietário”.
Mas,
de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras.
Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de
chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os
segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas
em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua
autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas
travessuras.
A crença neste
personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta
das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos
mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o
personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da
televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem
primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura
infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do
Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com
os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando
as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão,
transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci
também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do
personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
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