Eis a pergunta-chave do século 21. Discuta o assunto com os alunos e
conscientize-os sobre o descarte correto de materiais, sejam eles
orgânicos ou inorgânicos.
★ Conscientizar os alunos sobre o descarte correto do lixo
★ Ensinar os alunos a transformar o lixo orgânico em adubo
Faixa etária: 1º ao 5º ano
Num
país que produz cerca de 180 mil toneladas de lixo por dia, a
preocupação com a forma e o local de descarte é iminente. Um passo
importante em relação à gestão do lixo brasileiro foi dado em 2010
quando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada,
depois de quase 20 anos encalhada no Congresso. A nova lei torna a
logística reversa obrigatória (o setor empresarial será responsável pela
coleta seletiva, reciclagem e destinação ambientalmente adequada de
resíduos domiciliares, como papéis, vidros, plásticos, metais etc.) e
determina que lixões sejam banidos e que sejam implantados sistemas para
a coleta de materiais recicláveis nas residências, além de incentivar a
integração de catadores de resíduos recicláveis. A escola é um bom
lugar para se aprender sobre a importância de descartar o lixo
corretamente.
Lixo orgânico: A destinação adequada do lixo orgânico está ao alcance de todos. A compostagem, que transforma esse material em adubo, pode ser feita inclusive na escola. Dessa forma, reduz-se a quantidade de resíduos encaminhados aos lixões a céu aberto e, consequentemente, o impacto ambiental, já que o gás metano e o chorume gerados por esses resíduos contaminam o solo e o lençol freático. Veja a seguir como construir uma composteira e um minhocário com seus alunos:
Composteira
Como construir:
1. Você pode usar um balde, um latão, uma caixa de madeira (daquelas
usadas na feira) ou uma manilha de concreto (tubulação de água que
costuma custar entre R$ 30 e R$ 40). Se optar por balde, latão ou
manilha faça furos no fundo, nas laterais e na tampa com uma furadeira
para permitir a entrada de ar.
2. Dentro do recipiente, alterne uma camada seca (grama, palha, folhas
secas, pó de café, serragem, terra etc.), uma de material orgânico úmido
e outra seca. Dessa forma, você equilibra a relação de nitrogênio e
carbono.
3. Feche o recipiente com uma tampa.
4. Depois de dez dias, o conteúdo estará quente porque fermentou.
Revire-o, então, com garfo de jardinagem. Deixe descansar por mais dez
dias e revire novamente.
5. Depois de 100 dias o adubo estará pronto. Para saber se ele está no
ponto, observe se tem aspecto de terra e se está frio (se estiver quente
significa que os fungos e bactérias ainda estão trabalhando na
decomposição).
Fique de
olho!
Para cada porção de lixo doméstico, deve-se
colocar o dobro de matéria orgânica seca.
|
Minhocário
Nesse outro tipo de composteira, em vez de a decomposição ser feita por
fungos e bactérias, ela é feita por minhocas e micro-organismos.
1. Coloque o recipiente sobre um apoio (pode ser tijolo), para que o
líquido produzido e o excesso de água possam ser recolhidos em um
potinho.
2. Junto ao material orgânico (a camada deve medir cinco dedos),
introduza 1 litro de minhocas vermelhas da Califórnia para cada m2. “As
minhocas se reproduzem muito porque são hermafroditas. Ou seja, as duas
engravidam. De 20 a 25 dias, nascem cerca de 6 a 12 novas minhocas”. Os
professores podem aproveitar para estudar as minhocas com as crianças,
levando uma lupa para analisá-las. “Quando a minhoca está grávida, o
clitelo – que é o órgão sexual delas – dilata. Por isso é possível
identificar as minhocas grávidas”.
3. As minhocas vão mudando de “andar” no recipiente, conforme a comida for acabando.
4. Quando o minhocário estiver cheio (com cinco dedos de ar entre a
tampa e o húmus), deve-se esperar 50 dias para as minhocas comerem tudo
e, então, separar as minhocas do húmus. Para fazer o peneiramento,
coloque uma tela fina ou um saco de laranjas no topo da caixa com
esterco de gado curtido. Isso atrairá as minhocas para lá. Esse processo
demora cerca de dez dias.
5. Retire o húmus e recomece o processo com as mesmas minhocas.
Dica
esperta!
O líquido produzido pela decomposição,
diluído em água, é um ótimo biofertilizante para plantas.
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Eis a pergunta-chave do século 21. Discuta o assunto com os alunos e
conscientize-os sobre o descarte correto de materiais, sejam eles
orgânicos ou inorgânicos.
★ Conscientizar os alunos sobre o descarte correto do lixo
★ Ensinar os alunos a transformar o lixo orgânico em adubo
Faixa etária: 1º ao 5º ano
Num
país que produz cerca de 180 mil toneladas de lixo por dia, a
preocupação com a forma e o local de descarte é iminente. Um passo
importante em relação à gestão do lixo brasileiro foi dado em 2010
quando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada,
depois de quase 20 anos encalhada no Congresso. A nova lei torna a
logística reversa obrigatória (o setor empresarial será responsável pela
coleta seletiva, reciclagem e destinação ambientalmente adequada de
resíduos domiciliares, como papéis, vidros, plásticos, metais etc.) e
determina que lixões sejam banidos e que sejam implantados sistemas para
a coleta de materiais recicláveis nas residências, além de incentivar a
integração de catadores de resíduos recicláveis. A escola é um bom
lugar para se aprender sobre a importância de descartar o lixo
corretamente.
Lixo orgânico: A destinação adequada do lixo orgânico está ao alcance de todos. A compostagem, que transforma esse material em adubo, pode ser feita inclusive na escola. Dessa forma, reduz-se a quantidade de resíduos encaminhados aos lixões a céu aberto e, consequentemente, o impacto ambiental, já que o gás metano e o chorume gerados por esses resíduos contaminam o solo e o lençol freático. Veja a seguir como construir uma composteira e um minhocário com seus alunos:
Composteira
Como construir:
1. Você pode usar um balde, um latão, uma caixa de madeira (daquelas
usadas na feira) ou uma manilha de concreto (tubulação de água que
costuma custar entre R$ 30 e R$ 40). Se optar por balde, latão ou
manilha faça furos no fundo, nas laterais e na tampa com uma furadeira
para permitir a entrada de ar.
2. Dentro do recipiente, alterne uma camada seca (grama, palha, folhas
secas, pó de café, serragem, terra etc.), uma de material orgânico úmido
e outra seca. Dessa forma, você equilibra a relação de nitrogênio e
carbono.
3. Feche o recipiente com uma tampa.
4. Depois de dez dias, o conteúdo estará quente porque fermentou.
Revire-o, então, com garfo de jardinagem. Deixe descansar por mais dez
dias e revire novamente.
5. Depois de 100 dias o adubo estará pronto. Para saber se ele está no
ponto, observe se tem aspecto de terra e se está frio (se estiver quente
significa que os fungos e bactérias ainda estão trabalhando na
decomposição).
Fique de
olho!
Para cada porção de lixo doméstico, deve-se
colocar o dobro de matéria orgânica seca.
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Minhocário
Nesse outro tipo de composteira, em vez de a decomposição ser feita por
fungos e bactérias, ela é feita por minhocas e micro-organismos.
1. Coloque o recipiente sobre um apoio (pode ser tijolo), para que o
líquido produzido e o excesso de água possam ser recolhidos em um
potinho.
2. Junto ao material orgânico (a camada deve medir cinco dedos),
introduza 1 litro de minhocas vermelhas da Califórnia para cada m2. “As
minhocas se reproduzem muito porque são hermafroditas. Ou seja, as duas
engravidam. De 20 a 25 dias, nascem cerca de 6 a 12 novas minhocas”. Os
professores podem aproveitar para estudar as minhocas com as crianças,
levando uma lupa para analisá-las. “Quando a minhoca está grávida, o
clitelo – que é o órgão sexual delas – dilata. Por isso é possível
identificar as minhocas grávidas”.
3. As minhocas vão mudando de “andar” no recipiente, conforme a comida for acabando.
4. Quando o minhocário estiver cheio (com cinco dedos de ar entre a
tampa e o húmus), deve-se esperar 50 dias para as minhocas comerem tudo
e, então, separar as minhocas do húmus. Para fazer o peneiramento,
coloque uma tela fina ou um saco de laranjas no topo da caixa com
esterco de gado curtido. Isso atrairá as minhocas para lá. Esse processo
demora cerca de dez dias.
5. Retire o húmus e recomece o processo com as mesmas minhocas.
Dica
esperta!
O líquido produzido pela decomposição,
diluído em água, é um ótimo biofertilizante para plantas.
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